quinta-feira, 10 de abril de 2014

Nossa querida Cidade-Que-Não-Dorme


“Eu amo São Paulo”. Hoje começo minha crônica com essa frase que ouvi na rua um dia desses, quando voltava do trabalho. Uma frase um tanto quanto clichê, mas aplicada ao contexto no qual a ouvi até que é bem diferenciada.  Um rapaz comentava com uma mulher, enquanto ambos caminhavam e olhavam a beleza noturna da oriental Liberdade, mais especificamente sob o viaduto da Avenida Liberdade.

Tal beleza, com todas as luzes, prédios, carros e seus faróis, talvez não pudesse ser vista há 60 anos atrás. Para justificar o que digo, indico uma crônica escrita por José Hamilton Ribeiro chamada “A noite tem mil bandeiras“. Ok, confesso que estou utilizando um trecho da crônica dele - que fala como a cidade de São Paulo era na época em que foi escrita – como base pra escrever esse meu texto, falando da nossa iluminada São Paulo na atualidade.

Porém, a verdade seja dita: não conheço muito bem a cidade, então não posso falar amplamente a respeito dela. Mas vamos lá...

Quem anda durante o dia e durante a semana pelas ruas centrais de São Paulo só vê correria, estresse, aquela preocupação toda com trabalho, estudo ou coisas do gênero e nem sequer se preocupa em reparar no mundo a sua volta, nos prédios erguidos, monumentos, semáforos personalizados etc. Agora, quem caminha despreocupado por essas regiões, atento a esses detalhes, consegue notar muita coisa boa, fora do padrão que estamos acostumados. Dá até pra esquecer a “sujeira” da cidade.

E a diversidade cultural? Japoneses, coreanos, chineses, bolivianos, americanos, portugueses, árabes. Turistas do mundo inteiro dividem as ruas de Sampa praticamente o ano todo, fora de época, longe das férias e isso bem antes da Copa.

E os próprios brasileiros, é claro! Os mais jovens – alguns deles – com suas “disputas” na extravagância dos cabelos, multicoloridos, exoticamente penteados, dividem as ruas da cidade – no bairro da Liberdade, principalmente – nas diversas vezes que a cidade apresenta seus eventos de anime, quando jovens e adolescentes se fantasiam de seus personagens favoritos.


São Paulo é repleta de uma diversidade pra lá de magnífica: prédios em construções, prédios já construídos, todos muito bem iluminados, lojas de variedades, bares para diferentes gostos, restaurantes para distintas ocasiões, uma vida noturna agitada. Por que não a chamar de “A cidade que não dorme” também? Afinal, São Paulo tem vários locais muito bem apropriados para muita diversão. Baladas, bares e restaurantes estão presentes não só na região central, mas também em qualquer bairro da nossa Cidade-Que-Não-Dorme.




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